Prever o futuro é algo que eu acredito ser impossível, embora muitas vezes os nossos planos batem certo com aquilo que a vida nos reserva. Porém, o momento em que vivemos é de total incógnita, pois não só é impossível prever o futuro como também não conseguimos se quer fazer planos para ele.
A boa notícia é que cada dia que passa, novos estudos são feitos e com eles trazem descobertas animadoras em relação ao combate a esse vírus que tanto nos aflige.
Também é de conhecimento de todos, ou pelo menos de quase todos, que a nossa cura está na natureza, ou seja, na nossa alimentação; naquilo que a natureza nos fornece.
Não é atoa que já existem milhares de estudos científicos, muito sérios, sobre o poder de cura de tudo aquilo que vem da natureza, e muitos veem para refutar antigos estudos que diziam o contrário, ou que desqualificavam o poder que uma alimentação de qualidade tem sobre o nosso corpo, incentivando a população a procurar “curas” sintéticas que ao invés de resolver o problema, apenas escondem os sintomas.
Por falar em curar, um estudo recente da Universidade de Medicina da China concluiu que os taninos contidos no vinho são um excelente aliado no combate ao Sars-coV-2, mais conhecido como coronavírus.
Esse estudo tinha como objetivo identificar os compostos naturais que detinham algum efeito sobre o coronavírus. Desse modo, os responsáveis pelo estudo afirmam que o consumo de alimentos que contém taninos pode ajudar a combater o vírus, aumentando a imunidade.
Os taninos têm antioxidantes capazes de eliminar os radicais livres e com efeitos anti-inflamatórios, sendo capaz de inibir o vírus.
O vinho tinto, que foi também objeto de muitos outros estudos, contém grandes quantidades de taninos. Inclusive, em 2020 a Federação Espanhola de Enologia, disse que o vinho poderia ser um eficaz aliado contra o coronavírus, devido aos taninos presentes no mesmo.
Os taninos presentes no vinho contribuem para uma melhor higiene oral e da faringe, áreas onde o vírus atua durante as infecções.
Esse mesmo estudo afirma também que é impossível que o vírus sobreviva em contato com o vinho, já que a combinação de álcool e a presença de polifenóis (taninos) impede a multiplicação do vírus.
Eles descobriram que os taninos inibem com eficácia duas enzimas-chave do coronavírus, prevenindo as infecções e controlando o crescimento do vírus.
Mas não pense ser só o vinho que pode nos ajudar nessa tarefa de combate ao vírus, pois os taninos também estão presentes em muitos outros alimentos, tais como: banana, uva, chá-preto, nozes, amêndoas, chocolate amargo ou cacau puro, em especiarias como o cravo e a canela, e em frutas como o açaí e a romã.
Também estão presentes em muitos outros vegetais, inclusive em suas folhas, servindo como um repelente para as pragas.
Os taninos são tão benéficos para o nosso organismo que ajudam a combater até mesmo o câncer e doenças cardíacas. Também inativam as bactérias da boca, prevenindo cáries nos dentes.
Porém, não vamos sair por aí tomando várias garrafas de vinho por dia com a desculpa de combater o coronavírus, afinal, o vinho também contém álcool que faz muito mal ao nosso fígado. Já por isso existem muitas outras fontes de taninos.
O vinho também não é uma espécie de vacina contra o coronavírus, mas em pequenas doses e acompanhado de outros alimentos, pode ser uma grande mais-valia para turbinar o seu sistema imune contra essa praga que nos assola a todos.
Para concluir, antes de ir correndo para o supermercado comprar vinho, deixa eu te dar um pequeno, mas importante conselho.
Se for tomar vinho, escolha aquele que você sabe ser de boa procedência, ou seja, o mais natural possível, pois como tudo na vida, existem por aí muitos gatos que querem se passar por lebres.
Procure um vinho de pequenos produtores, que não tenha muitos químicos adicionados. Sim, existem muitos vinhos nas prateleiras que não são bem aquilo que dizem ser, por isso esteja atento ao que você consome e isso vale para tudo que venha da indústria.
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