3 dicas para reduzir o consumo de álcool

O álcool é uma das drogas mais utilizadas em todo o mundo. No entanto, seu uso problemático acarreta uma infinidade de riscos à saúde. Aprenda como acabar com esse problema.

Uma das demandas de tratamento mais solicitadas hoje é reduzir o consumo de álcool. As consequências desta substância podem ser muito negativas a nível físico, psicológico e social.

O álcool é uma droga muito padronizada na maioria das sociedades, mas isso não significa que seja inofensiva. Na verdade, há uma infinidade de doenças e transtornos mentais que estão diretamente associados ao seu consumo excessivo.

Os distúrbios do sono, disfunções sexuais, distúrbios da memória e da consciência são apenas exemplos dos efeitos negativos do álcool no corpo.

3 etapas para reduzir o consumo de álcool

Reduzir o consumo de álcool não é uma tarefa fácil, pois significa ter que mudar os hábitos da pessoa. Além disso, você deve primeiro superar a síndrome de abstinência, que é muito desagradável e pode até ser fatal.

Ainda assim, é claro que vale a pena considerar o objetivo de parar. Veja como isso pode ser feito.

1) Planeje atividades alternativas agradáveis

Um dos problemas mais comuns que os bebedores têm é que, para eles, sua vida gira em torno do álcool. Em todas as atividades sociais, familiares ou recreativas, o beber está presente, a tal ponto que o lazer se reduz a uma única atividade: beber.

Por isso, o primeiro passo nos programas de desintoxicação é mudar seus hábitos e planejar outras atividades agradáveis ​​e saudáveis. Desta forma, o tempo que a pessoa se diverte e se diverte é o tempo que ela não está consumindo álcool.

Existem várias atividades alternativas que são utilizadas como entretenimento competitivo com a bebida. Os mais utilizados costumam ser a prática de exercícios físicos e a participação em uma atividade artística.

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2) Detectar estímulos condicionados

Pessoas que desenvolvem dependência de drogas não respondem apenas à substância em si, mas também a estímulos do ambiente onde ela é normalmente consumida. Com o tempo, a simples exposição a locais ou objetos específicos desencadeia sensações muito intensas, semelhantes aos efeitos do álcool.

Quando uma pessoa tenta reduzir o consumo de álcool, ela necessariamente terá que se expor a esses estímulos. O objetivo disso é reduzir a reatividade e ter um maior senso de controle sobre o comportamento.

Uma estratégia terapêutica projetada especificamente foi desenvolvida para esse propósito: terapia de exposição a estímulos e sinais (CET). Nesse sentido, segundo artigo da revista Papeles del Psicólogo, a CET é uma abordagem promissora para o tratamento da dependência química, desde que a exposição seja prolongada e o comportamento de beber não seja realizado.

No entanto, mais pesquisas ainda precisam ser feitas sobre o potencial desta técnica.

3) Promova treinamento em habilidades de autocontrole

Outro problema que as pessoas que consomem álcool regularmente costumam ter é que elas perdem o controle sobre seu comportamento. Eles podem querer beber, mas depois do primeiro vem o segundo, e assim por diante, até que o corpo não aguente mais.

O déficit de habilidades de autocontrole não é um aspecto específico do consumo de álcool, mas está presente em todos os comportamentos de dependência. Isso é o que diz um estudo publicado na revista online Addictions.

Por isso, nesse tipo de pessoa, promover o autocontrole é uma intervenção altamente recomendada. O treinamento deve progressivamente e reforçar cada conquista que a pessoa alcança, por menor que pareça.

Aproveite a vida deixando o álcool de lado

A maioria das pessoas que passou por um programa de reabilitação lamenta a quantidade de tempo que perdeu devido ao vício. Infelizmente, pouco pode ser feito sobre o passado. A única coisa que pode ser mudada é o presente e, portanto, o foco das intervenções só pode ser direcionado para lá.

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Por outro lado, nestes casos também é muito útil ter uma pessoa de apoio para enfrentar as diferentes fases da mudança. É muito difícil conseguir e manter bons hábitos sozinho, mas com a ajuda de um confidente, será mais fácil alcançá-lo. Por fim, lembre-se de que o importante não é conseguir a recuperação, mas mantê-la pelo resto da vida.

Photo by Stanislav Ivanitskiy on Unsplash

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